terça-feira, 24 de novembro de 2009

Uma pitada de consciência virtual!

A internet tem mudado as práticas sociais, bem como o jornalismo vem tentando conciliar qualidade e veracidade com a velocidade virtual.





Seguindo o texto da Nay Luchetti, nada como outro tema que une as pessoas atualmente, e que, aliás, torna esse blog possível: a internet.

Nos últimos anos a internet se difundiu e alcançou milhares de seguidores ao redor do mundo. A internet se tornou fonte de informação, lazer e entretenimento. Novas práticas sociais surgiram como a utilização de ferramentas como blogs e através dos sites de rede sociais. Porém a instantaneidade da nova mídia tem colocado em risco os conceitos tradicionais de jornalismo e da própria comunicação em si.

Hoje estamos vivendo no estágio da web 2.0, no qual, os conteúdos dos websites passaram a gerar ao usuário a possibilidade de participar, compartilhando conteúdos diversos na rede. Em vista dessa ampla participação a profissão do jornalista passou a ser questionada, já que qualquer pessoa pode publicar informações através da internet.

Falar que o Jornalismo vai desaparecer é exagero. Assim como é um exagero acreditar que os internautas vão acreditar em qualquer coisa que se lê na internet. Os veículos sérios que já têm seu portal online consagrado vão continuar sendo as principais fontes de informação.

É necessário, porém, adaptar os conceitos tradicionais do jornalismo as inovações da internet. E as inovações que tem dominado o território brasileiro são as redes sociais. Redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter, por sua instantaneidade, criaram um novo tipo de ansiedade: a de ficar sempre plugado para evitar a impressão de que se está perdendo algo.

Assim sendo essas redes é um prato cheio de fontes para o jornalismo e também servem de feedback, uma vez, que uma matéria bem feita pode gerar comentários, discussões bem como uma matéria mal feita pode ser massacrada em questão de minutos.

O leitor da internet é mais exigente, procura por vídeo, foto, texto e tem maior liberdade para cobranças. Cabe a nós, futuros jornalistas, a responsabilidade de manter a qualidade tradicional no mundo virtual e cabe a você, leitor, cobranças que busquem por informações com veracidade.

Cabe a você também leitor, blogueiro, twittero, orkuteiro e “facebookeiro” a consciência de que as redes sociais propiciona tudo como as relações sociais tradicionais, porém, com uma diferença fundamental: a ausência do contato pessoal e a valorização da individualidade. Existia sim vida social antes da internet, e isso sim, ao contrário do jornalismo, corre o risco de desaparecer mais rápido do que imaginamos.
Rafaela Righetti

Um comentário:

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