terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Uma pitada de folia

Era uma vez, “uma ofegante epidemia que se chamava carnaval”...


Salve, feriadão!

Às vésperas da Quaresma, estamos no carnaval. Festa que persiste há anos, depois da implantação da Semana Santa no calendário pela Igreja Católica.

Pode-se dizer que o carnaval, é, literalmente, o adeus a carne. Logo após esses dias de festas, vem a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma; Quarenta dias de penitência.

Seguimos o calendário cristão, mas nada de polêmicas religiosas...

Diferente de hoje, que a farra é feita pelos foliões em desfiles de carros alegóricos com inúmeros temas e fantasias ou atrás de trios elétricos animados por cantores de axé, feito tietes.

Antigamente, a festa da carne era comemorada em bailes típicos de máscaras.

Por curiosidade cito que, em 2005, o carnaval de Salvador – Bahia entrou para o Guinness Book como a maior festa de rua do mundo. E em Recife – Pernambuco, o bloco “O Galo da Madrugada”, também levou o mesmo título.

Infinitas histórias... Cada qual aproveita de sua maneira.

Há quem goste de diversão, confete, cidade pequena, loucura, das famosas marchinhas, de praia, internet, refúgio, farra, churrasco, orgia, show, de ler, mato, companhia...

Neste intervalo da correria da vida, cada um faz seu bloco de folia e toma uma dose de samba com alegria.

Aos boêmios e pseudo-livres de vários outros gostos... das páginas do carnaval aos blocos de folia dos livros... “A evolução da liberdade até o dia clarear”.

Protejam-se! Usem camisinha!

E que a Quarta-feira de Cinzas, não seja dia de arrependimento!

Poeta de grandes inspirações... Este texto nasceu da música “Vai Passar, de Chico Buarque”. A que faço referência em pequenas, mas profundas citações no texto.



Rafaela Abreu
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